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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pratos decorativos / Terra cotta plate for decoration

Já disse em uma postagem anterior que acho que pratos são uma excelente alternativa para uma boa decoração.
Eles podem fazer parte da decoração de uma cozinha, de uma sala de jantar, de um corredor de acesso ou até mesmo de uma sala de estar.

Em relação ao tipo de prato, podemos escolher uma variedade enorme!

Pratos de porcelana estrangeira, pratos de porcelana nacional, faiança, metal, pratos de sobremesa, pratos fundos, rasos, etc, etc, etc...

Bem, eu não tenho predileção por nenhum tipo específico, tenho "fases".

Atualmente estou na fase da porcelana nacional (que não é o caso da postagem de hoje).

E nessas minhas perambulações, estou descobrindo que existem coisas lindíssimas que foram produzidas no Brasil no século passado!

Digo "no século passado" pois infelizmente, com a entrada de produtos estrangeiros no país, muitas fábricas fecharam as portas.

E hoje, nós colecionadores, nos vemos garimpando lojas, feiras e sites de negociação, tentando resgatar e preservar um pouco da nossa história e da história da indústria nacional.

Acho que estou fugindo um pouco da minha postagem de hoje. Vou deixar esse assunto para um pouco mais tarde...  talvez quando eu publicar alguma faiança Weiss.

Ok, os pratos de hoje são cerâmicas, pintadas à mão, por artista desconhecido.
Os maiores possuem 32 cm de diâmetro, e o menor possui 19 cm de diâmetro.
Não consegui identificar o material, mas parece-me ser terracota.

A peça em verde possui pequenos motivos florais.


A peça em azul cobalto, além de motivos florais mais minuciosos, possui uma paisagem central que lembra um estilo oriental.



E por fim a peça menor, também muito bem decorada.

Nas peças maiores existem dois registros na parte de trás, "23 I.M.R" e "MILTON 23". Caso alguém saiba mais detalhes, por favor, mandem informações.


E  por fim, as peças penduradas em um pequeno corredor daqui de casa.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ferrorama XP-600

Esse trenzinho tem história...

A Manufatura de Brinquedos Estrela começou a produzir a linha Ferrorama no final dos anos 1970 e começo dos anos 1980.

XP-100, XP-200, XP-300, XP-400, XP-600. Não sei se existem modelos superiores, páro no XP-600 pois é o modelo que possuo.

Todos os modelos anteriores ao XP-600 possuíam a locomotiva modelo à vapor.
Dependendo do modelo, possuíam carvoeiro, vagão cargueiro, vagão tanque, vagão de passageiro.

Bem, não lembro se era meu aniversário ou época de Natal, o que sei é que resolvi que queria um Ferrorama.

Minha mãe me levou até a loja Mappin da Avenida São Bento, centro de São Paulo.

Quando cheguei na loja, fiquei sabendo que a estrela tinha acabado de lançar o modelo XP-600. Fiquei doido por ele, e resolvi que era ele que eu queria.

Claro que o preço era o dobro do modelo anterior, e minha mãe não queria levar. Pediu para que eu escolhesse um modelo mais em conta.

E é claro que eu me recusei a comprar outro modelo, queria que queria o XP-600.

Essa negociata deve ter demorado mais ou menos uns 15 minutos, até que minha mãe disse que esse modelo ela não levaria...

Eu, com meu jeito singular em dar showzinhos nas horas que me convém, disse que então eu não queria mais presente nenhum, íria passar meu aniversário/natal(?) sem presente, e saí da loja.

Numa atitude que seria normal para minha mãe, ou ela me daria uma coça bem dada no meio da São Bento, ou me prometeria uma surra para quando chegássemos em casa.

E qual não foi a minha surpresa, quando ela me alcançou e disse para voltarmos à loja pois ela iria comprar o Ferrorama XP-600!

Mães, mães, mães... sempre nos surpreendendo...

Essa é uma das razões pelas quais guardo esse trem com o maior carinho do mundo.

Depois que saí da casa de meus pais, esse trem ficou guardado no sótão da casa deles por muitos anos, até que em um dia que eu estava em São Paulo, meu pai se desfazendo das coisas de casa pois iria mudar para um apartamento em São Caetano do Sul, me entregou o brinquedo.

Juro que mesmo com meus quase 43 anos de idade, de vez em quando abro essa caixa, monto o Ferrorama, e passo horas brincando, brincando e recordando dos bons tempos de minha infância...

Ok, chega de saudosismo e vamos ao Ferrorama!

Ainda se encontra embalado nas suas duas caixas originais, uma de papelão e outra formada por papel cartão e isopor



"Agora com faróis que ascendem"! Era o sonho de todo garoto!
Está completo, inclusive com o manual de instruções.

Etapas da montagem:




O compartimento das pilhas na locomotiva:


Engatando a locomotiva e o vagão de passageiros:



Em funcionamento:


Os botões da locomotiva:
Liga/Desliga.
Marcha a ré.
Velocidade. (possui duas velocidades!)


E claro, produzido no Brasil.
É ou não é um brinquedo fabuloso tanto para crianças como para adultos?
E para terminar, o conteúdo do Manual:







quinta-feira, 17 de maio de 2012

Outro objeto curioso

Uma maçã decorativa?
É uma maça feita em metal. O metal parece ser dourado, pintado de preto.
Mede 20,0 cm de altura (com o cabinho) por 15,5 cm de diâmetro na parte mais larga.
Antigamente existiam umas maçãs em plástico vermelho onde dentro era guardado talco...
Não é o caso, abrindo a maçã temos uma surpresa!

Isso mesmo! Dentro da maçã temos uma pequena licoreira e mais 6 copinhos!

É uma peça pequena e muito delicada.
A licoreira mede 15,0 cm de altura (com a tampa).

E cada copinho tem apenas 5,5 cm de altura, 3,0 cm de diâmetro na boca e capacidade para apenas 25 ml de líquido!
A parte externa dos copinhos é lisa e a parte interna é octavada.
Estão em perfeito estado de conservação.

A bandeja das duas últimas fotos "era" uma bandeja portuguesa.
Digo "era" porque quando a comprei ela já estava sem as alças e sem os pezinhos.
Um crime fazer isso com uma peça tão linda...


O desenho é protegido por um vidro e emoldurado por metal.
A parte inferior é madeira de excelente qualidade.
É possível identificar onde as alças e os pés estavam fixados.
Não uso ela como bandeja, uso como objeto decorativo de parede.