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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Estrada da graciosa.

Quando as pessoas chegam em Curitiba, elas pensam em visitar seus parques, bosques, bairros tradicionais, etc.

Mas existe uma parte nos arredores de Curitiba que não são tão divulgados quanto a capital.

É uma pena... Temos cidades históricas, passeios maravilhosos, construções arquitetônicas históricas que não deixam a desejar!

E hoje vou mostrar um pouco disso, a Estada da Graciosa, que merece o nome que tem, é linda!

Um passeio que vale a pena fazer!

Vindo para Curitiba, alugue um carro, pegue a Graciosa e vá conhecer Porto de Cima, Morretes e Antonina. Tenho certeza absoluta que você não vai se arrepender!

Muito bem, partindo de Curitiba, via Régis Bittencourt (BR 116), sentido São Paulo, no quilômetro 60 você encontra a entrada da Estrada da Graciosa, no município de Quatro Barras.

Um portal vai indicar a sua entrada nessa estrada histórica.


É uma estrada onde é permitido apenas o trânsito de veículos pequenos.
Escolha uma manhã bonita para poder aproveitar a paisagem.
Quando menos você esperar, a estrada vai virar uma via de paralelepípedos com curvas muito sinuosas.

Em alguns trechos, muradas fazem a proteção da encosta.

Curvas sinuosas.

E paisagem linda!
Nos séculos passados, toda mercadoria que chegava para a região de Curitiba vinha de barco, entrava na Baía de Paranaguá, passava pelo Porto de Antonina, pegava uma barcaça, subia o rio passando por Morretes (linda!), e chegava até o vilarejo de Porto de Cima.
Daí por diante, a mercadoria subia a serra do mar pela Estrada da Graciosa, até chegar em Curitiba e região.

Já na região de Morretes, um pouco de atração.





Futuramente vou publicar fotod sobre Porto de Cima, Morretes e Antonina.
Por enquanto, vou ficar com algumas fotos da volta dessa viagem.



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Conjunto para sobremesa Cerâmica Mauá

Um conjunto bem interessante, os pratos tem o formato de folha de uva.
Não chega a ser pratos de bolo, eles possuem uma certa altura.
O maior possui uma largura máxima de 30,0 cm e altura de 5,0 cm. Já, cada um dos seis pratos menores possuem uma largura máxima de 15,0 cm e altura de 3,0 cm.

Decoração da série esponjada da Cerâmica Mauá na cor verde.
Os detalhes das peças:



O interessante é que eles possuem os veios da folha de parreira em relevo.
Pelas peças estarem em tão perfeito estado de conservação é um dos poucos jogos que ainda não tive coragem de usar.
A logomarca da Cerâmica Mauá.



sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Floreira em vidro fogo / Carnival glass jardiniere

Já que a última postagem falou de uma jardineira em faiança, resolvi mostrar uma jardineira em vidro fogo para abrir o mês de agosto.
Fabricada pela Brockwitz, empresa alemã localizada na cidade de mesmo nome, perto da cidade de Dresden.
E vamos a um pouco de história!
Quando se fala em carnival glass, sem sombra de dúvidas as empresas americanas são referências, são as mais colecionáveis, e as mais importantes na indústria do vidro... será?
A Brockwitz iniciou suas atividades no início dos anos de 1900 com aproximadamente 300 empregados. Em 20 anos o número de funcionários chegou a 1200!
Foi uma das principais indústrias de vidro na Europa.
Não utilizava, nem copiava padrões estrangeiros, muito pelo contrário, possuía seus próprios "designers".
Não precisava comprar maquinários, possuía uma equipe de engenheiros e mecânicos responsáveis em projetar e colocar em funcionamento todo o equipamento necessário para a produção.
Suas exportações incluíam Reino Unido, América do Norte, América do Sul, e claro, países da Europa.
Era o verdadeiro exemplo da indústria alemã produzindo... vidro.

Em 1940, com a segunda guerra mundial, a história muda.
A empresa entra em decadência, até o momento em que chega a ser controlada pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas que levam para a Rússia todo o maquinário da Brockwitz.

Por fim, em 1960, um incêndio acaba destruindo o que restava da indústria, era o fim da Brockwitz.

Que história, daria um filme!

E a minha pergunta continua. Será que apenas as indústrias americanas são referências na produção de carnival glass?

É claro que não!

Além do que já foi falado quanto a indústria, os produtos possuíam características próprias.

Os formatos das peças muitas vezes eram diferentes. Essa jardineira, por exemplo, pode ser chamada de "bowl banana" por causa do seu formato.
A Brockwitz produziu apenas peças nas cores marigold (cor dessa jardineira) e azul.
O desenho da peça não parecia ter sido feito em um molde, parecia ter sido lapidado no bico de diamante.

Olha, é uma indústria impressionante!

Seus produtos começaram a ficar conhecidos há pouco tempo. Ainda existem muitos padrões a serem investigados e catalogados.

Mas vamos deixar de história, e vamos a mais fotos.

A parte interna.
O padrão é conhecido como "super estrela" algumas referências dizem que é um padrão muito difícil de ser encontrado.

Realmente parece que foi lapidado à mão.

 Os padrões da Brockwitz praticamente eram feitos somente na parte externa da peça.

Repare na iridiscência da peça. Parece feita com ouro!


O fundo também possui uma super estrela.
Como toda peça carnival glass quando colocada contra a claridade, a cor original do vidro é revelada.
Para comparar tamanhos, uma foto com algumas peças da minha coleção.

Atualizado em 31/10/2013

O nome "Super Estrela" está referenciado no site de um especialista David Doty, porém ao pesquisar o site da Pamela Wessendorf, encontrei a seguinte informação no catálogo de 1915 da Brockwitz.
Fonte: www.glas-musterbuch.de

A peça é chamada de jardineira e o nome do padrão é Zürich.
Portanto fica a cargo dos colecionadores optarem qual nome darão para suas Jardinière.