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domingo, 10 de maio de 2015

Dia das mães

Eu nunca fui muito adepto a datas comemorativas.
Aniversários, dia das mães, natal, entre outras datas, nunca me chamaram a atenção, pois eu sempre acreditei que quando você gosta de uma pessoa, quando você a respeita, a quer bem, você deve demonstrar isso no dia a dia, e não em uma simples data.

Mas não sei se foi o dia chuvoso aqui em Curitiba, os as publicações de conhecidos lá no facebook, me fizeram reviver um pouco do meu passado, relembrar de minha mãe, que nos deixou há 22 anos, com apenas 48 anos.

Uma mistura de saudades e nostalgia.

Então lembrei que há algum tempo eu recebi uma caixa, vinda de São Paulo, com alguns pertences meus.

E entre esses pertences, estava essa chuquinha de vidro, isso mesmo, vidro.
Usada por mim durante meus primeiros anos de vida, guardada como recordação pela minha mãe, e que hoje ocupa um lugar de destaque em uma cristaleira aqui em casa.

Durante toda a minha infância, acreditei se tratar de um ursinho... creio que não seja...
Os olhinho pintados de azul, segurando um violino.

A marca "PLUMA" gravada no fundo.
Apenas 9,5 cm de altura e capacidade para 30 ml de líquido.
E é aqui que eu recordo da minha infância.

Claro que não da época que eu era bebê, mas de quando eu deveria ter 3 ou 4 anos.

Eu fazia manha, pedia, e minha mãe atendia.

Ela fazia um chá de erva doce ou um suco de cenoura para ser colocado na chuquinha.

Chá de erva doce em temperatura morna, ou o suco que era extraído da cenoura após ela ser ralada e muito bem espremida em um guardanapo de pano. Ficava apenas aquele caldinho doce da cenoura...

Bons momentos!

Por motivos "familiares", que até hoje eu não entendo ao certo as razões, eu possuo apenas três fotos de minha mãe.

Essa é uma delas.
Outubro de 1969.
Eu com dois meses nos braços de minha mãe...
Saudades...