Pedi para que ele me mandasse algumas fotos.
Eis minha surpresa quando as fotos chegaram:
Um padrão que eu desconhecia!
Incrível!
Pela profundidade que o prato apresentava, suspeitei que poderia não se tratar de um pires, mas sim de um prato de apoio de alguma compoteira.
Mas aí existiam duas dúvidas, o diâmetro, muito pequeno para o presentoir de uma compoteira, e o padrão, que até então eu nunca havia visto em compoteiras.
Claro que diante dessas dúvidas, resolvi recorrer ao auxílio do Álvaro Aguiar.
Enquanto aguardava um e-mail com a resposta do Álvaro, resolvi dar uma olhada minuciosa nas imagens do catálogo da Esberard.
E mais uma vez, uma surpresa!
Em uma das páginas, um pratinho que parecia ter a mesma decoração do pires:
Entrei em contato com Clóvis Bezerra, dono do catálogo, e perguntei se ele poderia me mandar uma imagem mais nítida do item 374 do catálogo.
A nova imagem, apesar de ainda não muito nítida, revelou que realmente se tratava do mesmo prato!
Nesse meio tempo, o Álvaro retorna meu e-mail dizendo que ele já havia visto várias peças com esse desenho sendo vendidas em antiquários das cidades de Tiradentes e Ouro Preto, ambas em Minas Gerais, e em casas de outros colecionadores.
Também disse que esses pratinhos eram usados como apoio para copos com decoração muito semelhante, e que uma senhora, Dona Aparecida, lhe disse que eles eram usados para colocar as cascas das frutas do dejejum, como laranjas, mexericas, bananas...
Algo interessante que ele disse é que ele se lembra de ter visto esses pratinhos em m um antiquário na cidade de Tiradentes junto com suas respectivas xícaras!
Ou seja, não são só pires (ou pratos) existem também as xícaras!
Como faltam páginas no catálogo do Clóvis Bezerra, é bem capaz de que além dos pratos e xícaras, ainda existam outras peças no mesmo padrão!
Depois de conversar com Waldemar Defacio, ele deixou que eu escolhesse o nome para a decoração.
E depois de pensar bastante, acho que um nome simples e que representa muito bem o desenho é Arabesco!
Meus sinceros agradecimentos a Waldemar Defacio pela excelente descoberta, ao Clóvis Bezerra pela disposição de sempre ajudar com as imagens do catálogo da Esberard, e principalmente ao Álvaro Aguiar, cujas explicações são sempre precisas e confiáveis.
Sem a ajuda de vocês, essa publicação não teria sido possível!
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