Feliz 2020!!!!
O ano passado foi um ano um tanto quanto especial para mim.
Ao longo de 2019 eu fiz uma vasta pesquisa na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional sobre a história da Companhia Fábrica de Vidros e "Crystaes" do Brasil, ou simplesmente como conhecemos hoje, Esberard Rio.
O texto começa em meados de 1838 quando Francisco Antonio Maria Esberard Chega ao Brasil e conta toda a trajetória da empresa até ela encerrar sua atividades no final da década de 1950.
Uma grande quantidade de informações foram retiradas de diversos periódicos de época e, o mais importante, conflitadas, para que não existissem falhas na história da Esberard.
Também existem várias imagens da fábrica, dos operários, de F. A. M. Esberard, mapas com a localização da Companhia na cidade do Rio de Janeiro e também imagens de um catálogo da empresa usado para vender sua produção. Imagens gentilmente cedidas por Clóvis Bezerra.
A pesquisa está disponível no site Carnival Glass Worlwide dos amigos Glen e Stephen Thistlewood que ajudaram e trabalharam bastante para que o resultado final estivesse disponível.
Na primeira parte, a história da empresa além das imagens que foram trabalhadas por Stephen.
Na segunda parte, as imagens do catálogo. Nem todas as imagens que o Clóvis Bezerra me forneceu estão lá. Isto porque o site Carnival Glass Worldwide, como o próprio nome diz, é específico sobre Carnival Glass, portanto somente essas imagens foram usadas.
A terceira parte que conterá fotos de peças minhas, do meu amigo colecionador Álvaro Aguiar e de outros amigos que organizam leilões pelo Brasil ainda não está pronta, mas acredito que ao longo de 2020 esse trabalho estará finalizado.
Nesse começo de ano me sinto realizado como colecionador, pois a história da Esberard é uma história que eu sentia necessidade de contar.
E o trabalho está aí, espero que gostem!
Para acessar a pesquisa, clique aqui!
Um bom ano para todos!
Muito legal seu trabalho. Sou Elvira do Espaço Zero Arte em Vidro de São Paulo e estou escrevendo um artigo sobre o vidro no Brasil. Conheci pessoalmente Raul de Melo Rego nos anos 90 que me contou extra ofício a história da Esberard e juntando as 2 tudo faz muito sentido!!!
ResponderExcluirSua contribuição é preciosa.
Obrigada
Olá Elvira!
ExcluirQue bom que meu trabalho pode ser útil para seu artigo.
Por favor, quando estiver pronto/publicado, gostaria muito de ler.
O fim da Esberard ainda nos remete a muitas dúvidas.
Conheço colecionadores que também tiveram contato com Raul de Melo Rego e possuem algumas histórias, mas como você disse, extra ofício.
Por exemplo, a fábrica Guarany surgiu com o que restou da Esberard?
O que aconteceu com os moldes da Esberard? Alguns dizem que foram repassados para a Guarany, outros dizem que foram vendidos para o ferro velho para ajudar no pagamento de processos trabalhistas.
Recentemente, conheci um colecionador que possui alguns moldes que foram usados pelas duas empresas.
E a minha principal dúvida, porque nenhum descendente Esberard conhece a história da fábrica? Será que ninguém conhece ou não querem contar, e quando contaram fatos para os autores de um livro, contaram fatos que não batem com o que descobri nós jornais?
Bem, fico feliz em poder ajudar, e se precisar de alguma coisa, é só me contactar.
Caso queira conhecer meu perfil no Instagram, tenho muitas fotos de peças brasileiras e de manufaturas estrangeiras. @claudiodeveikis
Saudações Cordiais!
Muito obrigada pela sua resposta!!!
ResponderExcluirSei pouco de detalhes técnicos da fábrica. Nos encontros que tive com Sr Raul falamos muito de livros- que parte deles me foi doada- e principalmente da grande mágoa que sentia pelos empregados terem se revelado contra ele. Criticava muito o sindicato e a política de João Goulart. Atribuía o fin da empresa á política sindical.
Não me lembro dele ter falado de herdeiros mas entendi que ficou com uma enorme divida trabalhista.
Meu perfil no Instagram é @espacozero
Abs
Prezado. Parabéns pelo trabalho. Sou arqueologia e me interesso pelo tema. Tenho uma questão: como conseguir uma cópia completa do catálogo da Esberard?
ResponderExcluirscaramella@gmail.com
Olá Gionani! Vou te mandar um e-mail.
ExcluirPrezado. Tudobem? Por acaso você teria algumas referências da história da Fábrica Guarany? Seria V.G. a sua marca?
ResponderExcluirOlä, tudo bem?
ExcluirInfelizmente não tenho nada.
Somente comentários de boca a boca de pessoas que conheciam alguém que trabalhou na empresa.
Alguns comentários dizem que ela foi um remanescente da Esberard.
Alguns comentam que o padrão Olho da Rainha e Gota/Lágrima pertenciam a ela.
Mas informações comprovadas, não, não tenho.
Também não posso afirmar se as iniciais VG pertenciam a ela..
Você possui alguma peça com essas iniciais?
Se possuir, e puder me mandar fotos, agradeço.
cdeveikis36@yahoo.com.br
Parabéns pela pg.Tenho uma argola de vidro deixada pela minha mãe ,que nasceu em 1904.Vi agora a mantegueira verde coleção Hugo-Beatriz que tem o mesmo desenho.Fiquei intrigado .Tenho tb o paliteiro de coroa. Seria essa argola um porta-guardanapo? acmaya1@gmail.com.Grato.
ResponderExcluirOlá Antônio!
ExcluirMuito obrigado!
Caso queira enviar fotos para meu e-mail cdeveikis36@yahoo.com.br
Ok vou enviar
ExcluirCorrigindo Helcio-Beatriz.
ResponderExcluirJáa enviei fotos ,não sei fotografar bem.
ResponderExcluirOlá para todos. Fiquei interessado sobre a história da fábrica. Recentemente, fazendo uma pesquisa, descobri que o meu Bisavô trabalhou nessa fábrica. Eu tenho alguns documentos dele que comprovam. Queria saber de mais informações. Obrigado!
ResponderExcluirMeu nome é David.
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